Mostrando postagens com marcador Glenn Gould. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Glenn Gould. Mostrar todas as postagens

3 de out. de 2012

Glenn Gould "A State of Wonder" The Complete Goldberg Variations, 1955 & 1981

Sabedor da fase extremamente desgastante que este lobo anda atravessando nosso parceiro de jornada ZM, vem até a alcatéia e traz um som envolvente, diferente do rotineiro e muito mas muito bom.

Só diz assim: "Dead, ando com esse som nas ruas no carro pra esquecer um pouco de tudo que atrapalha nosso bem viver, porque vc não experimenta?

Bem, falar algo sobre J.S. Bach é chover no molhado, óbvio que muitos não gostam e fico as vezes puto qdo cai vertiginosamente o nºde acessos só prq não postei algo que a maioria que aqui visita curte e tb me desculpem; apesar de puto me lixo, prq quem quiser uma vitrine particular monte a sua.

Mas Bach é um desafio até pra mim que gosto dele por sua riqueza de detalhes e o trabalho que teve em montar nota por nota de tudo que fez e não foi pouco; aqui reunido pelo GG as famosas variações que levaram em 1741 o nome de "Clavierubung" porque são específicas pra Cravo e demonstra todo o talento de Bach em um instrumento dificílimo de se tocar qto mais pra se compor.

É considerado por seus maiores intérpretes como o trabalho mais sério e ambicioso já composto para cravo e o mais importante para o todo do conjunto barroco.

Ecoa pela floresta desde então aplacando as dores dos lobos solitários em suas jornadas, e daqueles que são perseguidos simplesmente por serem lobos....... vales, montanhas, rios e pradarias carregam a alma de Bach e retornam pra alcatéia e pra toca desse lobo que não se cansa em ouvir tão rico presente.

Como "comi bola" devido a falta de atenção o autor me corrige e aqui está na íntegra a msg que me enviou com os detalhes dessa obra fantástica, que já está entre os 10 mais baixados.

Nota do Editor:
zm.jazzrock disse...

Dead e amigos,

Excelente post, com um texto maravilhoso, digno do "menino maluquinho" Glenn Gould.
Outra nota interessante é que o GG sempre usava a mesma cadeira para se sentar em frente às teclas de marfim e ébano, fosse onde fosse o recital/concerto. Era uma cadeira de botequim, com assento todo esfarrapado e com os pés devidamente encurtados. Assim, ele ficava numa posição semelhante a de um jogador de basquete sentado numa carteira escolar de jardim de infância. Esta era apenas uma de suas esquisitices geniais.
Realmente esta obra atemporal é de enlevar o espírito e encher de energia qualquer coração minimamente sensível à belleza da música clássica (barroca, para ser mais exato).
Fica aqui apenas uma observação: este upload especialmente dedicado ao amigo Dead e ao seu momento, é de um CD do pianista Abdras Schiff (pelo mítico selo ECM), que esteve recentemente aqui na Sala São Paulo. Se os amigos da alcatéia quiserem, posso subir a gravação histórica de 1955 e depois a regravação de 1981. Mas acho que seria uma "overdose" de Bach aqui no SM (se é que é possível de se ter uma overdose de Bach, Beethoven, Mozart e cia ltda; como bem escreveu nosso amigo PH no comentário anterior.
Abraços bachianos a todos,
--zm

Glenn Herbert Gould(25 September 1932 – 4 October 1982) was a Canadian pianist who became one of the best-known and most celebrated classical pianists of the 20th century.

He was particularly renowned as an interpreter of the keyboard music of Johann Sebastian Bach.

His playing was distinguished by remarkable technical proficiency and capacity to articulate the polyphonic texture of Bach's music.

Gould rejected most of the standard Romantic piano literature and, after his adolescence, avoided Liszt, Schumann, and Chopin.

Although his recordings were dominated by Bach, Gould's repertoire was diverse, including works by Beethoven, Mozart, Haydn, Brahms, pre-Baroque composers such as Jan Pieterszoon Sweelinck, and such 20th-century composers as Paul Hindemith, Arnold Schoenberg and Richard Strauss.

Gould was well known for various eccentricities, from his unorthodox musical interpretations and mannerisms at the keyboard to aspects of his lifestyle and personal behaviour.

He stopped giving concerts at the age of 31 to concentrate on studio recording and other projects.

Gould was also known as a writer, composer, conductor, and broadcaster.

He was a prolific contributor to musical journals, in which he discussed music theory and outlined his musical philosophy.

His career as a composer was less distinguished.

His output was minimal and many projects were left unfinished.

There is evidence that, had he lived beyond 50, he intended to abandon the piano and devote the remainder of his career to conducting and other projects.

As a broadcaster, Gould was prolific.

His output ranged from television and radio broadcasts of studio performances to musique concrète radio documentaries about life in the Canadian wilderness.
This album was nominated for the 2002 Grammy Award for Best Album Notes.

The career of the singular and idiosyncratic pianist Glenn Gould is probably best defined by his two recordings of Bach's Goldberg Variations.


The first, his major-label debut recorded in 1955, was Gould's breakthrough.

A brashly virtuosic performance, it blew the doors off the established notions of playing Bach and catapulted the pianist into superstardom.
The second, recorded shortly before his death in 1982, finds a more deliberate Gould giving a poised, introspective reading of the work that brilliantly articulates its emotional intensity.

A STATE OF WONDER offers these legendary recordings in remastered versions along with a third disc of outtakes from the 1955 sessions and Gould's carefully scripted final radio "interview."

The side-by-side comparison afforded by this excellent package makes for a fascinating listening experience.
The two versions are vastly different but both bear the unmistakable stamp of the iconoclastic pianist's characteristic clarity, precision, and dedication. Each could easily be considered a quintessential performance.

The remastering is of particular value to the later recording, rescuing it from the unfavorable sound quality of primitive digital technology.

This elegantly produced set is a fitting tribute to a remarkable and individualistic artist. It deserves a place on any music lover's shelf.

3cds-A State Of Wonder (1955 & 1981)

Enjoy!!!!!!!!!!!!!