7 de jan. de 2011

Leonardo "The Absolute Man"

Sabe o que mais me irrita na internet?
A burrice e a forma como tratam aqueles que baixam ou querem baixar algo.

Eu recebi este trabalho como outros que recebo, e alguns vem acompanhados de resenhas e explicações e outros não.
Isto ocorre devido à própria pessoa que passou não ter estas informações ou elas não serem encontradas com facilidade e eu não gosto de simplesmente postar, isso tá cheio por aí e quem quiser sabe que aqui tem muita conversa antes, porque gosto de mostrar o que estou postando.

Dá trabalho sim, mas eu aprendo com isso e me diverte garimpar e se eu não estiver afim então que eu vá plantar bananas!!!!.

Devido ao contato com meu amigo "Carlos" ele me repassou com a maior boa vontade o que ele encontrou onde houvesse a participação de Robert Berry citado no "3" já postado aqui onde se juntou com Keith Emerson e Carl Parlmer e lançaram este disco único fora a versão/rádio bootleg tb postado aqui. "3" To Power of the Three

E qual não foi minha surpresa de achar vários posts deste trabalho e nada de informação sobre a obra...... "NADA"!!!!!!!!

É como se o pessoal dos blogs e majors jogassem o "som" ali e pronto, todos devem saber porque não não sabemos "porra nenhuma e só lançamos discos", comprem simplesmente, ou no caso dos blogs, baixem e ouçam prq estou postando; qta prepotência.

Mas tenho que dizer que depois de muito procurar encontrei alguma coisa entre os fãs do "La Brie"
Mas fiz questão de adicionar na íntegra a única análise descente e profissional do trabalho em sua versão original e sei que não será difícil pra muitos entenderem e pra quem tiver alguma dificuldade os tradutores on line ajudam bastante.

Para ter acesso a íntegra explicativa do trabalho "Leonardo" basta clicar no nome do autor do texto abaixo ok?
© Jurriaan Hage
Na minha modestíssima opinião o som é fantástico e o trabalho maravilhoso, o resto está relatado, parte por parte como deve ser feita numa ópera, mas os produtores não devem saber, os donos das majors devem ir fazer pose pra suas amantes; e nem quem posta em seus blogs (não generalizando é claro mas com raríssimas excessões) deve ter ido à uma Ópera ou até uma apresentação de uma peça ao ar livre que se assemelha bastante.

Na USP mesmo num anfiteatro ao ar livre e detonado à época, o pessoal qdo se apresentava fazia livretos como se fazem "cordéis",bem simples, mas todos que ali estavam poderiam então acompanhar o que rolava e como disse; em teatros logo a entrada vc recebe um livreto explicativo com todas as informações necessárias sobre a ópera em questão, seus personagens, enredo, etc...bem aí...... já é exigir demais!!!!!!!!!!!

Apesar do texto citado acima ser realmente elucidativo sobre este disco específicamente, coloco aqui um pouco da importância e como funciona uma ópera e até um resumo de seu história.Ópera, por definição, é um teatro cantado.
Há séculos esse gênero encanta platéias. Algum segredo haverá por detrás de um grupo de pessoas que canta e interpreta um enredo, contando tragédias e comédias, em retratos da humanidade. O espectador precisa acompanhar a história que será contada para compreender o desenrolar do enredo.

Esse gênero musical tem sua base no teatro grego (500 a 400 a.C.), quando nas peças eram inseridos momentos cantados, acompanhados por grupos de instrumentistas. Os séculos de obscurantismo paralisaram as artes, que reencontraram espaço para seu desenvolvimento somente no Renascimento.
Em 1594, estreou a peça Dafne, de Jacobo Peri, que buscava recriar o teatro grego, unindo o teatro, a poesia e a música. Porém, considera-se que a obra que lançou realmente as bases do gênero foi Orfeu, de Monteverdi (1607).

Estrutura
Óperas são divididas, como peças de teatro, em grandes blocos denominados atos, que têm partes menores (cenas). As cenas em geral são compostas de números entremeadas de recitativos. Os recitativos fazem a união dramática da ópera, porém o que atrai realmente o público são as árias, duetos, trios e coros.

Dicionário Básico
Abertura – Peça orquestral apresentada no começo da ópera. Normalmente inclui as principais melodias que serão executadas ao longo dos atos, servindo como um “resumo da ópera”.
Ária – Canção para voz solo, momento musical de destaque na composição. Dueto – Canção executada por dois cantores.
Concertato – Trecho em que todo o elenco em palco, solistas e coral, cantam junto.
Libreto – É o texto que será cantando na ópera.
Soprano – Voz feminina aguda.
Contralto – Voz grave feminina.
Mezzosoprano – Voz intermediária feminina.
Barítono – Voz intermediária masculina.
Baixo – Voz grave masculina.
Tenor – Voz masculina aguda.
"Leonardo The Absolute Man"

Line up:

Leonardo Da Vinci - James La brie - (Dream Theater)
Ser Peiro da Vinci - Davey Pattison (Gamma)
Caterina - Michelle Young (solo)
Lorenzo de Medici - Josh Pincus (Magellan)
Citizens Chorus Mona Lisa Lisa - Bouchelle (October, Mastermind)
Melzi - Mike Baker (Shadow Gallery)
Verrocchio - Trent Gardner (Magellan)
Art Students Chorus - Salai Robert Berry (3)
Court Chorus Calco - Steve Walsh (Kansas)
Storza - Chris Shryack (Under the Sun)
Francis I - Bret Douglas (Cairo)

The musicians:
Trent Gardner, Keyboards and trombone
Wayne Gardner, Guitar
Jeremy Colson, Drums
Patrick Reyes, Guitar
Steve Reyes, Bass

Additional musicians:
Joe Franco, Drums and orchestral percussion
Luis Maldonado, Guitar and bass.
Tracklist:
1. Apparition
2. Aria For Italy
3. With Father
4. Reins Of Tuscan
5. Reproach
6. Mona Lisa
7. Il Divino
8. Inundation
9. Apprentice
10. First Commission
11. Mother Of God
12. This Time, This Way
13. Inventions
14. Shaping The Invisible
15. Introduction To Francois I
16. Heart Of France
17. Sacrament
18. End Of A World

Postado originalmente em 10/05/09, repostado sei lá qdo e novamente agora,rs

Gustare!!!!!!!!!!!!!!

5 de jan. de 2011

Nicolo Kotzev - "Nostradamus" - 2001

Neste início de ano e com a alcatéia em obras a vida deste lobo doido virou do avesso de vez e aí estou aproveitando enquanto não tiram a gente do ar pra trazer postagens muito boas dos amigos blogueiros.

Aqui mais uma do Gustavo do blog "Nas Ondas da Net" que vale sim dar uma conferida principalmente pelos integrantes do trabalho além do tema escolhido que sempre causa polêmica.

Ô lobo mais cara de pau, credo, rs......

"Tendo como tema central a história de Nostradamus, Nikolo Kotzev, guitarrista, violinista e compositor, nascido na Bulgária, concebeu este álbum, "Nostradamus", uma Opera Rock, feita ao estilo sinfônico-prog-metal, sem cometer exageros, dosando sabiamente todas as influências musicais, criando uma peça de facílima aceitação.


Fora seu talento em compor e tocar sua guitarra, Nikolo Kotzev, reuniu um elenco de primeiríssima categoria, trazendo para o grupo nomes como, Glenn Hughes e Joe Lynn Turner, duas super feras do hard rock que dispensam qualquer apresentação e a fantástica "The Sofia Strings Symphonic Orchestra" que dá uma sustentação às musicas difícil de encontrar em outras Operas Rock.


Neste momento enquanto escrevo estas poucas linhas, tenho ao fundo as músicas deste álbum como fonte de inspiração e como a idade já é um pouco avançada e neste caso uma vantagem, pois já escutei de tudo um pouco, mas não tudo, dá para para se fazer algumas considerações.


Levando-se tudo isto em em consideração, eu chego à conclusão que para a música para não exista idade, mas exista um encontro divino entre as infindáveis combinações das sete notinhas musicais e quem a está escutando, pois acho difícil alguém não se emocionar com este álbum, que de tudo tem um pouco, dinâmico por excelência, do tipo que faz levantar defunto do caixão, tendo em vista que é muito contagiante, difícil de resistir a seu encanto.


Mas sei que tem gente que deve me achar ridículo em escutar este tipo de música, que é coisa de gente jovem, metaleiro e aí por diante, mas não há como negar o que é bem feito e que toca nossos sentimentos profundamente e que por alguns instantes nos remete a viagens lisérgicas sem, no entanto estarmos nos drogando com algum veneno da modernidade que tanto abominamos.


Na verdade não adianta ficar falando muito, dissertando sobre isso ou aquilo, pois o objetivo único é divulgar o que muitas vezes está perdido, escondido ou mesmo esquecido, pois um material inédito é praticamente impossível, pois com o crescimento em escala exponencial da internet e sua velocidade de propagação das informações, só nos cabe ser mais um pequeno veiculo informativo a serviço da divulgação da música, independente de sua origem ou estilo, portanto quanto a este álbum, recomendá-lo é o mínimo que poderia esta fazendo agora."
Musicians:
Nikolo Kotzev - Guitar
Mic Michaeli - Organ
John Leven - Bass
Ian Haughland - Drums
Joe Lynn Turner - Vocals (Nostradamus)
Alannah Myles - Vocals (Anne Gemelle)
Sass Jordan - Vocals (Queen Catherine of France)
Glenn Hughes - Vocals (King Henri II of France)
Goran Edman - Vocals (Soldier/Ghost)
Jorn Lande - Vocals (The Inquisitor)
Doogie White - Vocals (Storyteller)
The Sofia Strings Symphonic Orchestra conducted by Nelko Kolarov

Tracklist:
CD1:
01. Overture (Instrumental) - ACT I
02. Pieces Of A Dream - ACT I
03. Desecration - ACT I
04. Introduction - ACT I
05. Home Again (Instrumental) - ACT I
06. Henriette - ACT I
07. Caught Up In A Rush - ACT I
08. The Eagle - ACT I
09. Plague - ACT I
10. Inquisition - ACT I
11. The King Will Die - ACT II
12. I Don´t Believe - ACT II
13. Try To Live Again - ACT II

CD2:
01. War Of Religions - ACT II
02. The Inquisitor´s Rage - ACT II
03. Chosen Man - ACT II
04. World War II - ACT III
05. World War III - ACT III
06. Because Of You - ACT III
07. The End Of The World - ACT III
08. I´ll Remember You - ACT III

Enjoy!!!!!!!!!

3 de jan. de 2011

Joe Bonamassa "Live at Rockpalast" (dvd rip)

Pra completar a obra do cara e do maninho Poucosiso, trouxe agora o vídeo do show e vale lembrar que esta arena é só uma das mais importantes do mundo e o que é o Albert Hall pros ingleses o RockPalast é pra os alemães, só que num sentido mais amplo mais woodstock digamos.

O Gov't e o Warren Haynes tem contrato pra um show por mês e um disco por ano pelo menos só com eles e tenho tb um SRV lá que roda muito no youtube mas não completo, aliás ele tem algo em torno de 3 se não me engano.

Mas só por curiosidade a casa é tão importante que é uma grande tenda armada tendo um rio de um lado e matas e cidade de outro mas isso é só um simples referência prq este texto da wiki já diz tudo:

"Rockpalast (Rock Palace) is a German music television show that broadcasts live on German television station Westdeutscher Rundfunk (WDR). Rockpalast started in 1974 and continues to this day.

Hundreds of rock and jazz bands have performed on Rockpalast. Some acts were recorded for broadcast throughout Europe and are available at retail outlets such as Amazon.com, others are featured on YouTube.

From 1977 into the 21st century, once or twice a year the program would schedule all-night marathon shows called "rocknights", which at least up to around 1990 were telecast live across much of Western Europe by the Eurovision and which would go on until 4 a.m. or later.

Rockpalast once sponsored the Bizarre Festival and is involved in several other German rock/underground music festivals.

Site oficial: Rockpalast"No post anterior disponibilizei o áudio deste show ripado em mp3.
Neste temos o vídeo do show na íntegra.
Com uma ótima imagem e trilha sonora original do dvd, sem compressão.
E ai vai meu presentinho de fim de ano.
"Sem muita delongas pois o tempo urge e a Sapucaí é grande."
"To certo? Ou to errado?"
FELIZ ANO NOVO!!! "


Poucosiso

Enjoy!!!!!!!!!!!!

31 de dez. de 2010

"Joe Bonamassa Live At Rockpalast" direto do Poucosiso da Extrada

Confesso minha culpa, minha máxima culpa, mas como um lobo que se preza e ainda mais com problemas de uploads porque a telefonica limitou a banda pra subir aí que virei um mão leve (ou pata?)sem vergonha mesmo.

Meu irmão posta um show destes que já derrubaram de outra vez um mais antigo, gosto do cara pra caramba, não gostei muito no BCC mas ele é fantástico e aí está, mais uma jóia pra deleite dos que gostam de músicos de verdade.

Joe Bonamassa acompanho desde o início e acho sim um dos mais extraordinários músicos já surgidos, ao lado de Keyne Wayne, Johnny Lang e Monster Mike Welch (que estou devendo um post aqui, mas virá em breve e poucos conhecem seu trabalho), uma safra intermediária entre os dinossauros e a molecada, hoje na casa dos seus 30 anos em média, mas com uma verve absurda e uma criatividade tb a toda prova ao ponto de fazerem esquecer de medalhões e só sentir falta qdo pra matar saudades; bem é isso, agora é baixar enquanto tá on o link,rs!

"A história dele deve ser de conhecimento global. Filho de músico de Italiano nasceu nos EUA. Menino prodígio começou a se dedicar a música aos 4 anos de idade e com 11 fazia abertura dos shows de BB King. Tem vasta discografia em sua carreira com muitos bootlegs.

Agora aos 32 anos, depois de tocar com meio mundo, fazer shows em quase todo ele tbm (ele bem poderia vir aqui, com o BC Communion ou sem ele), e uma semana antes de lançarem o Black Country Communion ele lança mais um álbum em sua carreira solo, o Black Rock, que diga-se de passagem ainda não tive o prazer.

Neste post trago um dos melhores, senão o melhor disco da carreria solo dele, na minha humilde opinião. O repertório é ótimo. Foi gravado na Alemanha em 28 de junho de 2005 para o programa de TV Rockpalast e foi lançado em 15 março de 2006. Por este motivo pode-se encontrar o mesmo álbum com divergencia entre o 'ano' do álbum, mas ele foi efetivamente lançado em 2006. Este áudio que apresento é ripado do dvd.

Outro detalhe importante, além do repertório, é que eu encontrei este rip em mp3 de alta qualidade. Ripado em 320 kbps e 48000 Hz. Quem tiver um bom aparato de áudio vai poder curtir uma definição mais apurada dos intrumentos. Coisa que o Joe usa pouco sabe. Neste show ele usa 4 'jóias' que nem sei descrever. E usa e abusa!
Eu até acho que pra que toca tão bem ele tem poucas guitarras, veja:
Maravilhoso!
Recomendo uma audição semanal ao menos :)
Joe Bonamassa - Live at the Rockpalast - 2006"

Poucosiso

tracklist :

01.Takin' The Hit
02.A New Day Yesterday
03.Blues Deluxe
04.Mountain Time
05.You Upset Me Baby
06.The River
07.Burning Hell
08.Had To Cry Today
09.Heart Of The Sunrise
10.Starship Trooper
11.I Don't Live Anywhere


Enjoy!!!!!!!!!!!!!

27 de dez. de 2010

Cinema Show "Dança dos Ventos" (vinyl rip)

Mais uma da série:
- Você conhece?
- Já ouviu?
- Tem?

Nosso irmão Pirata está conseguindo através de um amigo alguns discos raros e ripados mesmo direto do vinyl; discos tão raros que até capas e informações são difíceis de se encontrar.Não querendo me gabar mas normalmente encontro o que quero, e até os vídeos do "RX with John Wetton Live in London" já consegui ficando faltando o rip do show mesmo que esse tá muito difícil, mas não desisto.

Agora estes que estão sendo postados no navio bucaneiro do maninho Pirata são raridades e pérolas, discos muito bons em qualidade técnica e sonora.Por isso estão aqui também, e espero gostem tanto qto ele e eu, e se quiserem passar informações sobre as bandas postadas rearranjo o post e as insiro prq só assim se preserva a história.

Na Itália, foi feito um trabalho parecido onde pude contribuir um pouco e muito do que se posta hj por aí foi feito a custa de resgates assim, então que tal uma mãozinha?

Bem, se for lobo como nós uma patinha tb tá valendo,rs e agradecimentos ao amigo Oilton por compartilhar conosco suas raridades.

obs: link atualizado 03/03/2013

Enjoy!!!!!!!!!!

24 de dez. de 2010

Roger Hodgson "International Festival of Vina Del Mar" Chile 02.25.2009 (audio rip)

Roger é ao meu ver um dos músicos mais completos de todos os tempos e uma das figuras mais simpáticas e emblemáticas que já vi e ouvi, aliás como muitos cresci aos sons do Supertramp e sempre tive dificuldade qdo ainda não via nada deles e só ouvia, em saber quem era quem e só com o advento dos programas como "Sábado Som" do Nelson Motta é que o mistério se desfez.

Aquela figura magra de voz fina e anasalada, era a alma da banda e quem completava aqueles acordes viajantes e até estranhos que eles faziam e claro que "Dreamer", "Fool's Overture" e a minha preferida "Lord it's Mine" são figurinhas carimbadas ate hoje e ecoam pela floresta de minha alma me fazendo viajar à uma época que parece ter ficado muito distante onde os sonhos ainda eram simples sonhos.Este bootleg na realidade é o áudio ripado do dvd do cara em Chile, mas é de uma qualidade muito boa, e ainda nos traz a premiação do "maestro" e sua simplicidade durante mais de uma hora, onde parece que a banda toda está junta, enquanto só seus vocais é que nos trazem esta lembrança.

Nunca desmereceria nenhum dos outros integrantes mas Roger Hodgson era o Supertramp e aqui fica muito claro isso, espero que gostem e viajem ao som deste "monstro" da genialidade musical e ao mesmo tempo em sua delicadeza ao tocar cada acorde pra nos entreter e dividir seu mundo musical abrindo sua alma pra aplacar as suas e as nossas dores e embalar nossos amores.

Como disse estou postando conforme dá e tempo permite, e espero que ano que vem as coisas se estabilizem um pouco mais e se ainda vivo estiver, possa fazer com mais cuidado o que tanto gosto e amo que é ouvir e compartilhar músicas com todos que queiram.Roger Hodgson
Live at the International Festival of Vina Del Mar
Vina Del Mar, Chile 25.2.09

Soundboard DVDrip

setlist:
01 - Take a Long Way Home (6:20)
02 - Give a Little Bit (4:37)
03 - It's Raining Again (4:47)
04 - Lovers In The Wind (4:42)
05 - Breakfast in America (3:52)
06 - The Logical Song (4:37)
07 - Lord Is It Mine (4:19)
08 - Dreamer (7:25)
09 - Fool's Overture (8:08 )
10 - Entrega de Gaviota de Plata para Hodgson (4:31)
11 - School (6:16)

Enjoy!!!!!!!!!!!!

22 de dez. de 2010

Warren Haynes/Gregg Allman - Live At Red Rocks 09-02-2006

Uma das coisas que mais me encanta na net e neste mundo dos blogs são os relacionamentos que vem e vão.

Alguns mais próximos, outros mais intensos, outros nem tanto e até aqueles que soltam faíscas pra tudo que é lado e a pelagem deste lobo sai chamuscada, rs.

Mas neste período esta alcatéia serviu de ponto de encontro pra muitas pessoas que trago e guardo com carinho por vários motivos, mas o principal é a amizade; sim é possível isto num mundo virtual e vou além, é mais que provável encontrar pessoas do "Bem" sim.

Nada a ver com comemorações e datas que destesto, só respeito algumas que não vem ao caso agora, mas aqui encontrei momentos de paz e de guerra, de amor e até ódio, mas são de emoções que humanos e lobos vivem, então viví e vivo ainda respirando a cada dia o cheiro da mata ao redor da floresta e ouvindo os sons que ecoam pela selva e cavernas.Acho que a maioria sabe a admiração e paixão que tenho pelo Blues e por Warren Haynes, e não tenho condições de postar tudo que tenho dele ou acho, mas qdo ganho algo de um amigo fico realmente feliz, apesar de estar em débito com alguns.

Ainda não postei quase nada do que recebi, mas posto conforme me sinto, conforme está meu estado de espírito e não por moda ou por concorrência; tem que bater, tem que ter tesão senão não dá e ao ouvir o Warren eu viajo em sua sonoridade e talentos absurdos e junto à lenda viva do Gregg, um cara infinitamente melhor que muitos que aí estão em tudo não dá outra.

Tem de haver uma exposição na galeria desta simples toca de lobos e ainda mais, como o Alberto da Rock Fly me enviou os links do Velho Rockeiro, resolvi manter assim, afinal é dele o trabalho e os créditos, apesar que na net é tudo de todos, mas foi de lá que veio este e aí está mais um da série: "Warren o gênio do Blues".

Ah, e por onde fuçei não achei muito sobre este encontro, só o post mesmo e um monte de gente agradecendo, aí como não me dou por vencido encontro este pequeno review que serve pra ilustrar um pouco do tudo que aí está.

Espero desfrutem como eu tenho feito.Warren Haynes and Gregg Allman Acoustic
Red Rocks Amphitheater
Aspen, CO
09.02.06
Once in a lifetime!
Pre-Mule set, those in attendance at Red Rocks tonight were treated to an unbelievable set of acoustic music from Gregg Allman and Warren Haynes.

“Rare” does not aptly describe this night, nor does brilliant, moving, soulful; or any other adjective one can conjure.

Midnight Rider was the first dish served and was followed by Come & Go Blues.
Old Before My Time and Come On In To My Kitchen both raised the hair on the back of my neck as well as many others' too.

Beautiful in its simplicity and stirring in its power, this set is truly one of the highlights of both Messrs.

Haynes' and Allman's career.
Tracks:

1 - Midnight Rider 6:51
2 - Come And Go Blues 7:52
3 - Old Before My Time 5:48
4 - Come On Into My Kitchen 6:05
5 - These Days 5:39
6 - Soulshine 5:55
7 - Melissa 6:11

Enjoy!!!!!!!!!!

21 de dez. de 2010

Então isto é o natal?

Engraçado, o que é comemorado agora no tal dia 25 de dezembro?

Isto?

Qta hipocrisia os humanos conseguem externar não?

E festas, e ceias e presentes e sei lá mais o quê; imaginem se fosse um irmão seu, um marido, um filho um parente sei lá, alguém de seu circulo de relacionamentos vc também comemoraria cantando "..então é natal ao som de John Lennon?Como um lobo não entendo mesmo estas relações humanas e até me meto em seara alheia, mas mesmo entre lobos é difícil entender estas imagens e não vê-las estampadas ao lado do símbolo criado por aquele refrigerante famoso ( a tal cola pra quem é de outro planeta é que inventou a imagem do bom velhinho,rs) e só acompanhar até os que dizem segui-lo nestas festas de Baco ou ao estilo Calígula.

Acho que os humanos continuam mais pra Herodes mesmo do que outro exemplo um pouco melhor como o tal Simão que além de ajudar a carregar a cruz ajudou ao próprio caminhar em seu calvário e até hoje se divertem no sangue dessa cena que encerra a natureza humana.

Então isto é o natal?

Tô fora!!!!!!!!!!!!

Freddie Mercury Tribute Concert

Não adianta, eu não consigo mesmo, acho que não tenho cura, eu juro que tento mas é mais forte do que posso resistir e não me domino.....!!!!!

Verdade verdadeira, lá fui eu ao Poucosiso da Extrada, e trouxe (ou roubei sei lá como se explica isso pela ciência,rs) pra cá mais um da série "Lobo cara de pau",ré,ré,ré e confesso que já estava com saudades dos shows do maninho PoucoSiso, sempre com qualidade excelente de áudio e vídeo e fácil de baixar, pena que os que trouxe duraram pouco tempo os links, mas aqui está mais uma pérola e confesso que sempre fui fã do Queen, do Mercury e de tudo a sua volta e este show pra quem não tem é lindíssimo.

Valeu meu irmão querido, beijos em todos e em especial na nossa guerreira Aninha, minha filhinha do coração, fiquem em paz sempre e obrigado pelo belo presente e por postar de novo, me deixa muito feliz e esta é minha forma de dizer o orgulho que sinto em tê-lo como amigo.

"No dia 20 de Abril de 1992, várias bandas de Rock que faziam sucesso naquela época e amigos reuniram-se no Estádio de Wembley em Londres para prestarem homenagem a Freddie Mercury, vocalista da banda inglesa Queen, falecido no dia 24 de Novembro de 1991 em consequência de uma broncopneumonia causada pela AIDS. O objetivo do concerto foi celebrar a vida, os sonhos e o trabalho do lendário vocalista dos Queen. Todos os lucros do evento foram revertidos para o Mercury Phoenix Trust. O Concerto foi transmitido pela TV em mais de 76 paises do mundo. No Estádio de Wembley 72.000 pessoas acompanharam ao vivo o concerto, vibrando e emocionando-se em cada momento. Vários artistas que se encontravam nos tops, fazendo grande sucesso, como: Extreme, Metallica, Guns N' Roses, Def Leppard e amigos de Freddie Mercury como: David Bowie, Annie Lennox, George Michael e Elton John participaram no concerto e cantaram grandes clássicos dos Queen como Bohemian Rhapsody, Tie Your Mother Down, I Want To Break Free, Under Pressure, We Will Rock You, We Are the Champions, entre outros, junto com os restantes membros dos Queen: Brian May, John Deacon, e Roger Taylor. O Evento foi registado em DVD duplo e CD duplo. Momentos marcantes não faltaram, como no medley da banda Extreme, executando com perfeição, muitos dos clássicos do Queen, com um show a parte do vocalista Gary Cherone. O discurso de Elizabeth Taylor também foi marcante! Vale lembrar que tanto a TV como o telão no estádio, entre as atrações, mostravam imagens de Freddie Mercury ao vivo ou nos bastidores, algo que comovia muito e apertava ainda mais a saudade.Brian May, Roger Taylor e John Deacon entram em ação com vários convidados e muitas dessas participações foram emocionantes. Quem não se lembra de I Want It All com o vocalista Roger Daltrey do The Who e guitarrista Tony Iommi do Black Sabbath? O mais interessante foi ver Brian May apresentar Tony Iommi e ainda tocarem o riff de Heaven And Hell. E Stone Cold Crazy com James Hetfield do Metallica nos vocais e Tony Iommi?

Esse certamente foi um dos momentos mais brilhantes da noite. Pricipalmente pela letra da música, um dos momentos de maior emoção, foi em Who Wants To Live Forever, com Seal nos vocais. Já Under Pressure, com o camaleão David Bowie, que gravou a música originalmente, e Annie Lennox, também foi um dos momentos mais intensos do show.

O vocalista George Michael, mostrou uma extrema habilidade ao cantar a música Somebody To Love, Bohemian Rhapsody, executada por Elton John e Axl Rose do Guns'n Roses, num dos momentos mais aplaudidos da noite. Elton John ainda permaneceu no palco para cantar de maneira espetacular, The Show Must Go On, a escolha não poderia ter sido melhor. As músicas que fecharam essa brilhante homenagem foram We Will Rock You com Axl Rose e We Are The Champions com a grande amiga de Freddie, Liza Minnelli, que no final, contou com com a presença de todos os convidados cantando o refrão. Um encerramento grandioso para uma homenagem magnífica. Este show foi lançado em vídeo no ano de 1992 e em 2002 como comemoração aos 10 anos do Tributo, um DVD Duplo foi lançado."
Trago neste post os dois dvd's devidamente ripados para nosso deleite. A trilha sonora do vídeo foi ripada sem compressão. O som do avi ficou com a mesma qualidade do dvd.

Poucosiso

Enjoy part 01 and part 02 !!!!!!!!!!!!!

19 de dez. de 2010

Sting "Bring on the Night" - 1986

Confesso não ser um dos maiores fãs do Sr.Sting, mas há tempos gostaria de postar este trabalho que não só demonstra a sua inteligência em sair na hora certa da canoa quase furada do "Police" devido aos desentendimentos se lançando em carreira solo não tão solo assim, mas conseguir juntar talentos fantásticos da música.

Aqui Sting demonstra seu tino em administrar a própria carreira e imagem, não tendo nos vocais seu ponto forte, apesar de sua tonalidade ímpar, ele chama 05 pessoas que completam esta lacuna de forma magistral e também não sendo um dos melhores em seu instrumento, convida o baixista e vocalista "Darryl Jones" para "auxiliá-lo" na frente, nos backings duas sensacionais vocalistas "Janice e Dolete", "Branford Marsalis" incomparável no sax, o swingue e tb vocais de "Kirkland" nos teclados e a cozinha do fora de série "Omar Hakin".

E a "Tartaruga Azul" deixou de sonhar e se tornou realidade, sendo ao meu ver um dos melhores discos dele, mas com uma banda que sozinha faria o mesmo.
Aí está o segredo de Sting, sempre na hora certa e no lugar certo, usando de seu talento e isto me faz admirá-lo e comprar este box duplo importado e na época do lançamento, mas valeu cada centavo.

Segue uma pequena resenha sobre uma época de sua carreira a partir deste álbum.Gordon Matthew Sumner, mais conhecido pelo nome Sting, nasceu na Inglaterra em 1951. Os arranjos precisos das melodias são a sua especialidade na composição, assim como os textos críticos e a voz aguda. Sting, antigo professor, iniciou a carreira como baixista e vocalista no grupo The Police.

Em 1984, Sting abandona o The Police no auge de sua popularidade e logo se estabelece em carreira solo.
O músico incorporou elementos de jazz, clássicos e worldbeat, escrevendo canções cheias de significados. Essa atitude dividiu opiniões, entre os fãs que o consideravam um artista inteligente e os críticos que o achavam pomposo.

Pode-se dizer que Sting é uma exceção no mundo da música pop, já que alcançou o sucesso sem que isso lhe tenha prejudicado a qualidade musical
Seu primeiro álbum solo foi "The Dream of the Blue Turtles" (1985), com várias participações de músicos de jazz.

A canção "If You Love Somebody Set Them Free" foi um grande sucesso, seguida por "Love Is the Seventh Wave" e "Fortress Around Your Heart". Uma longa turnê veio em seguida, que resultou no documentário "Bring on the Night" em 1986 junto com um álbum duplo de mesmo nome.
Sting, que já era conhecido no Brasil como baixista do grupo The Police, tornou-se ainda mais famoso após a turnê do disco Nothing Like the Sun, realizada no país em 1987. Após um memorável show realizado em novembro daquele ano no Estádio do Maracanã, iniciou viagens pela Amazônia, onde conheceu o Cacique Raoni. Após essa amizade, Sting passou a defender a causa ecológica.

Vários anos se passaram antes do sucessor de "Nothing Like the Sun", período em que ele atuou numa remontagem da peça "The Threepenny Opera", em 1989, sem sucesso. Seu pai também faleceu, o que inspirou o denso, obscuro e complexo álbum "The Soul Cages" (1991). Acabou sendo bem menos sucedido que seu trabalho anterior.

Dois anos depois, chegou ao mercado "Ten Summoner's Tales", com uma coleção de canções mais leves e pop, trazendo os hits "If I Ever Lose My Faith in You" e "Fields of Gold."

Em 1993, "All for Love," uma canção gravada com Rod Stewart e Bryan Adams para o filme "Os Três Mosqueteiros" fez bastante sucesso e abriu as portas para um novo público, mais adulto, para o qual foi montada a coletânea "Fields of Gold: The Best of Sting" (1994).

Em 1996 foi lançado"Mercury Falling", que não fez tanto sucesso mas rendeu uma turnê com bastante atenção do público, logo seguida por "Brand New Day" (1999) e "Sacred Love" (2003), ambos comercialmente favoráveis.
Disc 1:

1. Bring on the Night / When the World Is Running Down You Make the Best of What's Still Around 11:42
2. Consider Me Gone 4:51
3. Low Life 4:05
4. We Work the Black Seam 6:56
5. Driven to Tears 6:59
6. The Dream of the Blue Turtles / Demolition Man 5:54Disc 2:

1. One World (Not Three) / Love Is the Seventh Wave 11:09
2. Moon Over Bourbon Street 4:21
3. I Burn for You 5:23
4. Another Day 4:42
5. Children's Crusade 5:26
6. Down So Long 4:35
7. Tea In the Sahara 6:25Line-up:

Sting – guitar, vocals
Darryl Jones – bass guitar
Branford Marsalis – saxophones
Kenny Kirkland – keyboards
Omar Hakim – drums
Janice Pendarvis – backing vocals
Dolette Mc Donald – backing vocals

Enjoy!!!!!!!!!!!!!

16 de dez. de 2010

"Deliverance" - Amargo Pesadelo

Bom, a parte que me cabe nisso tudo é que a trilha sonora deste filme marcou minha "saudosa" juventude...... e como era difícil, você conseguir uma trilha de um filme que havia gostado.

É uma das imagens mais singelas a famosa cena do "duelo" que nesse momento é entre um banjo tocado por um garoto com deficiência mental e um dos artistas principais do filme tocando violão.

Quem não viu pode assistir esta cena no YouTube, e quem viu se quiser ter essa jóia rara musical produzida por Eric Weissberg , Steve Mandel e Arthur Smith fique à vontade. Pode ser que todo o disco soe repetitivo em alguns momentos, mas é uma das formas mais tradicionais da verdadeira música norte-americana.

Estou repostando prq não vejo este também por aí e até que procurei o volume dois, mas é mais difícil ainda, não desisti, qqr hora dessas ele aparece.

AMARGO PESADELO
"Deliverance"

Indicações: Academia de Hollywood - Indicado aos Oscars de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Edição
Academia Britânica - Indicado aos Prêmios de Melhor Fotografia, Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora

Globo de Ouro - Indicado aos Prêmios de Melhor Filme-Drama, Melhor Direção, Melhor Ator-Drama (Jon Voight), Melhor Canção e Melhor Roteiro

Filme : 1973

Elenco

Ator / Atriz Personagem
Jon Voight Ed Gentry
Burt Reynolds Lewis Medlock
Ned Beatty Bobby Trippe
Ronny Cox Drew Ballinger
Ed Ramey Homem idoso
Billy Redden Lonny
Bill McKinney Homem da Montanha
Herbert Coward Homem sem dentes
Lewis Crone Policial
Ken Keener Policial
Johnny Popwell Motorista da Ambulância
John Fowler Médico
Kathy Rickman Enfermeira Lilley
Louise Coldren Sra. Biddiford
James Dickey Xerife
Macon McCalman Policial
Belinda Beatty Martha Gentry
Charley Boorman Garoto de Ed


Sinopse

Num belo fim-de-semana de verão, Ed Gentry, Lewis Medlock, Bobby Trippe e Drew Ballinger, quatro homens de negócios de meia-idade, decidem sair da cidade para curtirem a natureza, enfrentando as perigosas corredeiras do Rio Chattooga, no Estado de Georgia.

Eles querem aproveitar a ocasião porque uma grande barragem será construída, formando um enorme lago e acabando com a prática da canoagem na região.
Ao chegarem próximo ao rio, eles verificam que o local ainda continua habitado por primitivos "rednecks".
Eles contratam dois deles para levarem seus carros para o final das corredeiras, onde eles poderão pegá-los.

O grupo é liderado por Lewis. No segundo dia, Ed e Bobby param para descansarem, quando são atacados e facilmente dominados por dois homens com intenções de praticarem atos de sadismo contra eles.

Para sorte deles, entretanto, Lewis chega e mata um dos agressores, enquanto o outro foge. Tal fato gera uma acalorada discussão a respeito do que devem fazer face à morte de um homem. Lewis, impondo sua liderança, argumenta que não há necessidade de envolverem a polícia nesse episódio.

A partir daí, as coisas passam a não dar certo. O que parecia ser um alegre final de semana, vira um verdadeiro pesadelo. Drew é arremessado para fora de sua canoa e desaparece nas águas. A outra canoa é jogada contra umas rochas e Lewis quebra uma das pernas.

Convencidos de que Drew fora assassinado pelo agressor que conseguiu fugir, os três amigos percebem que se encontram numa região extremamente perigosa e que, talvez, estejam até sendo caçados. Como Lewis está com a perna quebrada, cabe a Ed defender seus companheiros e fazer com que todos saiam dalí em segurança, tarefa que ele assume simplesmente por não ter outra escolha.



Críticas

"Amargo Pesadelo" é um filme vigoroso que fala da capacidade do homem enfrentar situações adversas, nas quais a violência e a crueldade estão sempre presentes. Todo o elenco está muito bem. Burt Reynolds talvez tido, nesse filme, a melhor atuação de toda a sua carreira.

O roteiro de James Dickey é vigoroso e inteligente. A fotografia de Vilmos Zsigmond é, sem dúvida, excelente. A adaptação da canção "Dueling Banjos" por Eric Weissberg, é uma marca indiscutível dos anos 70. O diretor John Boorman, entretanto, é a grande estrela do filme.

Enjoy!!!!!!!!!!!!!

15 de dez. de 2010

Steps/Smokin' in the Pit (1980)

No mundo dos blogs acontece um fato interessante e basta um pouco de observação que se percebe este sutil movimento.

Apesar de muitos dizerem que postam por isso ou por aquilo e que querem dividir seu acervo pessoal e tal, na realidade se percebe uma vanglória pessoal e uma disputa acirrada em número e variedade de posts de cada um, tanto que muitos blogueiros tem vários blogs devido aos inúmeros temas por eles apresentados.
Mas não estou aqui criticando ninguém nem nada, só dando meu ponto de vista sobre o assunto.

Eu sempre tive o som como cia e isso desde a infância qdo ouvia num rádio a válvula as estações e seus programas e claro seus "reclames" que eram fantásticos para uma criança desvendar.

Com o tempo, me tornando jovem, ingressei no mundo da música e apaixonado já pelos sons, amei mais ainda tudo aquilo que via pela frente, desde a musica nacional até as mais longínquas interpretações do Marrocos ou do Nepal.

Muita coisa eu descartava porque cada um tem seu gosto próprio, mas sempre comprava com amigos discos novos em parceria e depois gravávamos em fitas k-7 e fazíamos nossos arquivos e nunca vi ninguém fechar a TDK, a Sony ou a Basf por venderem material que levaria ao "crime" de copiar um disco.

E olha que foram décadas que as fitas e os gravadores reinaram absolutos juntos ao vinyl em todas as lojas de bairro ou de grife em shoppings; lembro que na Galeria do Rock eu ia sempre encomendar de um cara mau humorado, mas com um acervo fantástico cópias de lps e pagava 05 ou 10 contos eu acho por cada uma e nunca tive nenhum problema ou ele por causa disso.

Bem, misturei alhos com bugalhos pra dizer que hj vejo no mundo dos blogs uma ardente busca pela fama, para ser o melhor ou a melhor e ter o que há de melhor, em detrimento do verdadeiro motivo que seria compartilhar e dividir.Era tão gostoso qdo um amigo chegava em casa e já botava na vitrola um som e dizia:"Prepara o gravador"- aquilo era mágico e lá vinha um Floyd, um ELP, um Led, um Mutantes, sei lá um universo musical ao alcance de todos do bairro, da turma.
Mas hoje, vc posta um álbum e alguém posta a discografia completa daquele álbum, isso é bacana, mas qual a história deles? Porque se juntaram? Por onde andam?

Estas respostas afinal vc que é entendido deve saber e não precisa delas e aí percebo que o valor de um blog está no número de visitas e na quantidade de postagens; mesmo que a qualidade da maioria seja duvidosa e a origem também.

Estou usando este trabalho para exemplificar tudo isso.

Quando vi uma solicitação de uma banda na net fui atrás de sua história e aí descobri variáveis imensas e decidi ir atrás de uma que me deixou curioso; a da carreira do baterista Steve Gadd e fiquei impressionado na infinidade de participações das quais ele esteve envolvido e com isso descobri várias bandas e reencontrei vários músicos que só ouvia ou via em seus próprios trabalhos e aí os horizontes vão se ampliando e vamos aprendendo cada dia um pouco mais.

Não vou postar a discografia do Gadd, porque seria impossível e não tenho saco pra tanto, mas buscar as relações onde ele interagiu e tentar trazer trabalhos não só dele mas de outros que se uniram aqui e ali e surgiu uma terceira via.

Este pra mim é um dos melhores trabalhos de um dos Breckers Brothers (Michael), os quais pouco conhecia e de uma linha ainda em inicio do chamado Jazz/fusion/prog (aliás como dão nomes pra música não?).

Mas como exemplo aqui fiquei surpreso e satisfeito ao ouvir Kazumi Watanabe nas guitarras, mais uma deliciosa descoberta que vou procurar seguir o "fio da meada".

Enquanto puder e me deixarem, estarei por aqui tentando trazer com qualidade material que valha uma história, prq gosto de contá-las e compartilhar momentos que sei muitos também viveram e claro trazer o som de que estamos falando.

Sem competição, sem querer ser melhor que ninguém e sem pressa, afinal isso aqui é pra mim um lazer e como se fosse minha discoteca, onde digo pra vc: "prepara o gravador!!!!".Featuring:

Michael Brecker: Tenor Saxophone
Mike Mainieri: Vibraphone
Don Grolnick: Piano
Eddie Gomez: Bass
Steve Gadd: Drums
Kazumi Watanabe: Guitar

Tracks:

CD 1
01. Tee Bag
02. Uncle Bob
03. Fawlty Tenors
04. Lover Man
05. FawltyTenors - (alternate take)
06. Song to Seth
07. Momento


CD2
01. Young and Fine
02. Not Ethiopia
03. Soul Eyes
04. Recordame
05. Not Ethiopia - (alternate take)
06. Sara's Touch

Apertem o play:

Part 01 (320kbps)

Part 02 (320kbps)

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!

13 de dez. de 2010

Charlie Musselwhite "In my Time"

Como já deve ser do conhecimento de todos que aqui visitam, minha paixão pelo Blues remonta longa data e tem uma explicação eu acho.
Desde jovem incursionava por todos os estilos que surgiam e existiam nos finais dos 60 inicio dos 70 e isto me trouxe uma forma diferente de enxergar as músicas e seus acordes, o que possibilitou não me prender em um só nicho e sim ampliar meus horizontes.

O que não sabia é que tudo isso me levaria a uma jornada de volta ao que chamo de "o inicio de tudo" e claro que esta frase não é minha mas no Blues nada tem dono e nada é de ninguém sendo tudo de todos.

Aí fui pego pela magia dos acordes das esquinas das grandes cidades feitos por mestres hoje conceituados e até idolatrados mas que tocavam por uns trocados pra comer; mas mesmo assim como BB King disse na sua igreja, qdo tocava spirituals, todos louvavam mas não deixavam uma moeda e ao tocar o Blues sempre enchia sua bolsa de moedas e o que era isso senão a verdadeira religião e o verdadeiro amor?

Este é o Blues e Charles Musselwhite não é diferente, ao contrário é mais um mestre e saído da pobreza chegou ao ápice da fama e do respeito e abaixo segue na íntegra a bio do seu blog oficial e a foto de sua nova banda, mas este trabalho é meu, e pra mim um dos melhores que o velho "gaitista" já produziu, aproveitem enquanto dura, prq é uma aula de música.The Well is the first full-band recording in Musselwhite’s long career for which he wrote or co-wrote every track on the album, and it is the most personal and the emotionally deepest cycle of songs he has ever created. The Well was recorded at Los Angeles’ legendary Sunset Sound with guitarist Dave Gonzales (Paladins, Hacienda Brothers), bassist John Bazz (The Blasters) and drummer Stephen Hodges (Tom Waits, Mavis Staples), and was produced by Chris Goldsmith (Ruthie Foster, Grammy-winning Blind Boys of Alabama). The revealing, autobiographical songs recall specific events and places in Musselwhite’s amazingly colorful life. His conversational vocals and masterful harmonica work are perfectly matched with the stories he tells and the near-telepathic musicianship behind him. Simply put, The Well is Charlie Musselwhite at his very best.

Central to the album are stories looking back at hard times and personal healing. Dig The Pain recalls his drinking days, while The Well tells of his recovery. In Cook County Blues, he wryly remembers his short stint behind bars. The most poignant song on the album, Sad And Beautiful World — a duet with Charlie’s close friend, legendary vocalist Mavis Staples — is his response to the tragic murder of his 93-year-old mother in her own home (and the house Charlie grew up in) during a burglary. Each track on The Well is a chapter from Charlie’s life, and in the liner notes to the CD he offers some very personal insights into the meaning behind the songs.
According to Alligator president Bruce Iglauer, having Musselwhite back on the label is pure pleasure. “I’m thrilled to welcome Charlie back to the Alligator Records family. He’s a real icon of American roots music, a brilliant harmonica player and a true storyteller as a vocalist and songwriter. Charlie’s a terrific guy to work with, a genuine road warrior who is out there pleasing the fans night after night. We’re looking forward to renewing a great relationship.” And Musselwhite couldn’t agree more, saying, “I don’t think anybody is happier than I am being back in the Alligator family. It feels good to be home.”

Musselwhite’s personal history is the kind of story a novelist would sell his soul for, but his indomitable spirit is crafted by him alone. Tough times have been a huge part of his life, and have shaped him into a true working-class hero. His fans include young hipsters, Vietnam veterans, convicts, bikers, jazz aficionados, aging hippies and hard-core blues fans. He is a larger-than-life musical legend, writing and singing what he calls, “music from the heart.” According to Musselwhite, “It’s about the feeling, and about connecting with people. And blues, if it’s real blues, is loaded with feeling. And it ain’t about technique, either. It’s about truth, connecting to the truth and communicating with the people.”

Born into a blue collar family in Kosciusko, Mississippi on January 31, 1944 and raised by a single mother, Musselwhite grew up surrounded by blues, hillbilly and gospel music on the radio and outside his front door. His family moved to Memphis, where, as a teenager, he worked as a ditch digger, concrete layer and moonshine runner. Fascinated by the blues, Musselwhite began playing guitar and harmonica. It wasn’t easy growing up a poor, white boy in Memphis, even among the rich musical influences the city offered. He felt like an outcast and a stranger (themes that have informed, inspired and haunted his music to this day). As a teen, Musselwhite attended parties hosted by Elvis Presley and hobnobbed with many of the local musicians, including Johnny Cash and Johnny Burnette, but the celebrities young Charlie sought out were Memphis’ veteran bluesmen like Furry Lewis, Will Shade and Gus Cannon.
Following the path of so many, Musselwhite moved to Chicago looking for better paying work. While driving an exterminator truck as a day job, Charlie lived on the South Side and hung out in blues clubs at night, developing close friendships with blues icons Little Walter, Big Walter, Sonny Boy Williamson, Big Joe Williams, Muddy Waters and Howlin’ Wolf. Before long, he was sitting in at clubs with Muddy and others, building an impressive word-of-mouth reputation. Soon after, Charlie was being paid to play in the same South Side neighborhood. Noted blues journalist Dick Shurman says, “The black Chicago blues artists all liked Charlie as a person. They felt that he was one of them — a southern country boy with a deep affinity for the blues.”

His first recording, under the name Memphis Charlie, was with Big Walter Horton on the famous Vanguard Records series, Chicago/The Blues/Today!. Signing with Vanguard, Musselwhite (along with Paul Butterfield who was as urban as Charlie was rural) brought the amplified harmonica blues to a new audience of young, white rock and rollers, who discovered that Charlie personified the cool and hip counter-culture icons they admired.

After the release of his first full-length LP — Stand Back! Here Comes Charlie Musselwhite’s South Side Band — he was embraced by the growing youth counter-culture and the newly emerging progressive rock FM radio stations, especially on the West Coast. His iconic status established, he relocated to San Francisco, often playing the famed Fillmore Auditorium. Over the years, he has released albums on a variety of labels, ranging from straight blues to music mixing elements of jazz, gospel, Tex-Mex, Cuban and other world music, winning new fans at every turn. He has been touring nationally and internationally for four decades and is among the best-known and best-loved blues musicians in the world.
Musselwhite has guested on numerous recordings, as a featured player with Tom Waits, Eddie Vedder, Ben Harper, John Lee Hooker, Bonnie Raitt, The Blind Boys of Alabama, INXS and most recently Cyndi Lauper. He has shared stages with countless blues and rock musicians. He was inducted into the Blues Foundation’s Blues Hall Of Fame in 2010, has been nominated for six Grammy Awards and has won 24 Blues Music Awards. The San Francisco Chronicle says, “Charlie Musselwhite’s harmonica playing shows taste, bite, restraint and power. He’s one of the best, and as a bluesman, he’s as real as they come.”

Charlie Musselwhite today is as vital and creative as at any point in his long career. DownBeat calls him, “the undisputed champion of the blues harmonica.” In addition to his always-busy schedule, he hosts a weekly radio show, “Charlie’s Backroom,” on KRSH-FM in Santa Rosa, California (streamed at KRSH.com Sundays at 10:00am PST). He considers himself a lifelong learner and is constantly perfecting his craft. With The Well, Charlie Musselwhite returns with the strongest, most intimate album of his career — a powerful, personal collection of songs. Musselwhite’s blues, imparting his hard-won knowledge and working class wisdom, are a window into the deep well of his Mississippi soul.

Enjoy!!!!!!!!!!!

11 de dez. de 2010

Vinnie Colaiuta, Jimmy Haslip, Peter Wolf, Ernie Watts - "The Royal Dan (A Tribute to the Genius of Steely Dan)"

Como todos sabem, gosto de trazer algumas jóias que encontro em blogs de amigos como o caso do Richard, e seu "Fusion Jazz and Something Else"; neste caso mais um post brilhante do Jack Daniel, que como eu gosta de se meter em tributos e pagar pra ver.

O Dan é algo de histórico e mágico, com um time desses ficou ao meu ver muito bom, mas o original supera?

O tributo valeu?

Cada um que julgue, aí está mais uma oportunidade na íntegra como foi feito e com os links de lá tb; só acrescentando umas imagens mas nada que altere o post.Steely Dan, a rock band with jazz and blues influences in its music, has stood the test of time. The group's original albums from the 1970s are as good today as they were when they were new. Some of their classic songs have been covered by a number of pop and jazz acts, including "Josie, "FM and "Kid Charlemagne.

In the late 1980s, The Hoops McCann Band Plays the Music of Steely Dan (MCA, 1988) featured several big band instrumentals of Dan songs, performed by a group comprised largely of Steely Dan session musicians. After nearly two decades of inactivity, the group reformed in the 1990s, releasing a live album and two subsequent studio efforts. Earlier this year, co-founder Donald Fagen released Morph the Cat (Reprise), a solo effort that was basically Steely Dan without Walter Becker.

Now, a lineup of ten jazz guitarists, anchored by a solid rhythm section, comes forth with The Royal Dan. The "band, as it is, consists of Vinnie Colaiuta on drums, Jeff Richman on rhythm guitars, the Yellowjackets' Jimmy Haslip on bass, Peter Wolf on keyboards and horn synths, and Ernie Watts on saxophone. Robben Ford, a founding member of the Yellowjackets, sets things off with a slick presentation of "Peg. Like the guitarists who follow him on this release, Ford makes his instrument sing, covering the melody while adding a rocking solo. Watts helps close the song with a sizzling tenor solo.

Jay Graydon delivers a bluesy take on "Home at Last, complemented by a soulful sax solo by Watts. After a brief treatment on keys by Wolf, Graydon and Watts engage in a passionate call and response. Colaiuta gives the toms a workout on the opening to "Aja. Watts takes lead when the band finally gets to the opening verse and chorus. Al Di Meola then takes point on the second verse and chorus before shifting to the beauty point of the original version: the middle solos. Watts solos on the first set, giving way to Di Meola's rapid-fire playing on the second, which carries through to the end of the song.

Steve Lukather, of the rock group Toto, leads on "Pretzel Logic, injecting a blues-rock swing to the melody and heating up the rock element on his solo. Jimmy Herring is featured on an almost faithful rendition of "The Fez, and his bass gives this groove a funky edge.

Other songs (and guitarists) featured are "Bodhisattva (Steve Morse), "Josie (Jeff Richman), "Dirty Work (Mike Stern), "FM (Frank Gambale) and "Hey Nineteen (Elliott Randall). The cover art includes references to some vintage Steely Dan albums, including Pretzel Logic, Katy Lied and The Royal Scam. All songs on The Royal Dan were written by Fagen and Becker, all arrangements by Richman. Whether you're a fan of Steely Dan or simply one who enjoys the guitar as a lead instrument, The Royal Dan is worth a serious listen.
(by Woodrow Wilkins, allaboutjazz.com)
Tracks:
1. Robben Ford - "Peg" (06:35)
2. Steve Morse - "Bodhisattva" (04:33)
3. Jay Graydon - "Home At Last" (06:08)
4. Al DiMeola - "Aja" (07:20)
5. Steve Lukather - "Pretzel Logic" (06:04)
6. Jeff Richman - "Josie" (06:14)
7. Mike Stern - "Dirty Work" (05:34)
8. Jimmy Herring - "The Fez" (05:11)
9. Frank Gambale - "FM" (05:57)
10. Elliott Randall - "Hey Nineteen" (04:49)

Musicians:

Steve Morse: Guitar
Robben Ford: Guitar
Jay Graydon: Guitar
Al DiMeola: Guitar
Steve Lukather: Guitar
Jeff Richman: Guitar
Mike Stern: Guitar
Jimmy Herring: Guitar
Frank Gambale: Guitar
Elliott Randall: Guitar
Vinnie Colaiuta: Drums
Jimmy Haslip: Bass
Peter Wolf: Keyboards, Horn Sections
Ernie Watts: Saxophone

Enjoy 01 02 03 ( flac) or 320 kbps!!!!!!!!

10 de dez. de 2010

Ben Harper and Blind Boys of Alabama

Estou repostando esse som porque foi detonado pelos caras e acho um belissimo trabalho, então se tiver afim aproveite, antes que arranquem de novo!!!!!

Ao fazer uma homenagem simples ao dia 14/10; dia este que Martin Luther King recebeu o "Nobel da Paz", ao final de seu discurso ele cita um "spiritual" de nome "Free at Last" e aquilo ficou tão marcado em minha cabeça que fui procurá-lo e postei ao final da homenagem um grupo fantástico entoando essa música.

Mas não com essa chatice que os religiosos tupiniquins fazem; com amor, pra cima, felizes, como deve ser quem crê em algo maior e melhor na vida; e não essa choradeira do cacete de artistas encostados por aqui que acharam um filão pra ganhar dinheiro; porque nenhum deles dá seus "louvores"pros irmãos....eles que se virem pra comprar, afinal de que vão viver os artistas de deus?????????????

O que me deixa mais puto ainda é que os dvds são produzidos nos melhores estúdios do mundo à um custo absurdo e a manada vai atrás....bem essa é uma outra discussão, mas esse gancho é só pra chamar a atenção pra esses caras!!!!!
Ben Harper dispensa apresentações, mas o que chamo a atenção é para os velhinhos "Blind Boys of Alabama"....são simplesmente maravilhosos e cantam muito.....à anos na estrada fazendo do amor à Deus uma festa e não um velório, um presente e não um custo, uma dádiva que divido com todos meus amigos.

Eu não poderia dar um presente pra cada um que aqui me recebe todos os dias e também não saberia o que cada um gosta; então como somos ligados pela música, divido um som que me apaixonei com todos que quiserem aceitar e com aqueles que quiserem baixar; mas fiquem sabendo que é um presente de coração à todos que amo muito.

AH!!!! E não custa nada......."Estados Unidos e Inglaterra, mecas da música pop, são países de população majoritariamente protestante. Na música, isso se reflete de várias formas. Primeiro, é comum nesses países acontecer o crossover, ou seja, artistas que cantam música religiosa terem espaço em veículos de massa (casos de Michael W. Smith, DC Talk e Lara Fabian, por exemplo). Também é freqüente que artistas nascidos em berço evangélico partam para a carreira secular sem esquecer suas raízes, como aconteceu com Elvis Presley e, bem mais recentemente, com Lenny Kravitz. Situações ainda pouco comuns na música gospel brasileira, vítima de preconceitos mas também demais conservadora em alguns aspectos.

Em mais de seis décadas de carreira, o grupo vocal americano The Blind Boys of Alabama tornou-se um exemplo de como a música religiosa pode extrapolar os limites da igreja e chegar ao grande público. Criado em 1939 por cegos saídos do Alabama Institute for Negro Blind, o grupo é formado hoje por Clarence Fountain, Jimmy Carter, George Scott, Joey Williams, Ricky McKinnie, Bobby Butler e Tracy Peirce, quase todos na faixa dos 70 anos de idade.

Embora tenha como referência o gospel tradicional, os Blind Boys sempre buscaram a aproximação com a música contemporânea. Nos anos 2000, principalmente depois do disco Spirit of the Century, de 2001, o grupo entrou definitivamente para o mainstream da indústria fonográfica, gravando ao lado de grandes astros da música pop internacional.

Spirit of the Century e os dois CDs seguintes, Higher Ground (2002) e Go Tell It on the Mountain (2003), renderam aos sete senhores de Alabama o Grammy de Melhor Álbum de Soul Gospel Tradicional. Em 2004, a parceria com Ben Harper no CD There Will Be a Light rendeu-lhes mais um troféu, novamente de Melhor Álbum de Soul Gospel Tradicional; sozinho, Ben Harper levou o “Oscar da Música” por Melhor Performance Pop Instrumental, na faixa 11th Commandment. O disco – escolhido pelo UNIVERSO MUSICAL como o melhor de música internacional no ano passado – deu tão certo que gerou um DVD, Ben Harper and the Blind Boys of Alabama Live at the Apollo, lançado no último mês de março.

Além de Ben Harper, os Blind Boys já foram convidados para cantar com artistas como Tom Waits, Lou Reed e Peter Gabriel, dono do Real Word (selo da EMI Music), por onde gravam desde 2001

Os Blind Boys nunca se mostraram preconceituosos em seu repertório. Na longa discografia do grupo, músicas gospel tradicionais como Amazing Grace e o Salmo 23 convivem em harmonia com releituras para canções de Bob Dylan (I Believe in You), Tom Waits (Way Down in the Hole) e Ben Harper (I Shall Not Walk Alone). Eles também já gravaram músicas dos Rolling Stones, Prince, Jimmy Cliff, Stevie Wonder e Curtis Mayfield, entre outros. Além disso, participaram de trilhas defilmes e seriados de TV famosos nos Estados Unidos."

Obs: Este texto é de Marcos Paulo Bin escrito em 01/05/2005

Enjoy!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Flac 01 02 03


Obs: Estes links eu trouxe do Avax por estarem em flac, e por serem mais dificeis de caírem, mas caem tb,rs; então o password é avaxhome.